sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Um mundo sem líderes

Não me recordo de ter, nos últimos tempos, um ano cheio de baixas tão importantes para diversas áreas. No início deste ano, os EUA mataram Bin Laden, depois um câncer levou Steve Jobs e agora, novamente os EUA, faz mais uma vítima, Kadaffi. Embora muitos duvidem que Osama Bin Laden esteja morto e muitos menos Kadaffi. Mas o que os três tem em comum? 
Diretamente no Afeganistão, EUA financiaram a construção e a formação da Al Qaeda, ou seja, forneceram armamentos, treinamentos, táticas de guerra e muitos mais. Financiaram para que Bin Laden se tornasse o líder na região e os EUA tivessem carta branca para determinar a direção do país. E com Kadaffi não foi diferente, além do mais, alguns países da Europa o ajudaram, o financiaram, emprestaram-lhe dinheiro também. Em ambos os casos, foram eles os revolucionário de uma região, de mocinhos transformaram-se em rebeldes, desafiando o todo poderoso Estado Unidos da América. Algumas vezes, até nós precisamos ser "rebeldes" pra conseguirmos atingir os objetivos sonhados. Claro que isso é uma outra discussão, mas não podemos ser sempre "mocinhos" na vida real. E Steve Jobs? Bem, a "dita" morte dos "terroristas" é comemorado com grande devoção, pelo governo com baixo índice de popularidade chamado Barak Obama. Visando sua reeleição, usa e começa a abusar da tática eleitoral de seu antecessor, o senhor das guerras George W. Bush. Bush conseguiu se reeleger com a captura de Saddam, e Obama, tenta ser melhor que os Republicanos, assassinando Bin Laden e Kadaffi em questões de meses. 
O falecimento de Steve Jobs foi sentido pelo mundo todo, volto a repetir, quando John Lennon disse que os Beatles eram mais famosos que Jesus Cristo, muitos o criticaram. Afirmo com letras garrafais, Steve Jobs é mais famoso que Jesus Cristo e mais, seu poder sobre nossas vidas foi mais transformador do que qualquer igreja cristã ou semelhante. A tecnologia desenvolvida por Jobs, não ficou restrita apenas aos produtos da Apple, invadiram o mundo militar. A sua biografia é inspiradora, usada como exemplo para motivar soldados em combate. Podemos utilizá-la como exemplo também. Lutou contra o câncer por cerca de dez anos e em nenhum momento desistiu da vida, ou desistiu do trabalho. Poderia ter se aposentado cedo, mas a obstinação pelos objetivos sonhados fizeram com que nunca desistisse. 
Os três mudaram parte do mundo, uns acolheram essas mudanças, outros não apreciaram, e agora deixaram um mundo bagunçado. Não saberemos se vai ser melhor tê-los ou pior não tê-los. Minha preocupação é ficarmos sem herois, cada um escolhe o seu, o meu, infelizmente morreu...

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