terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

José Paulo Bonchristiano e o DOPS

José Paulo Bonchristiano no sofá de seu apartamento no Brooklin, zona Sul de São Paulo (Foto: Julia Rodrigues)
“A ordem que a gente tinha desde o começo era identificar e prender todos os comunistas. Queríamos acabar com o Partido Comunista”, diz Bonchristiano.


Em mais de 15 horas de entrevista para a "Agência de Reportagem e Jornalismo Investigativo", José Paulo Bonchristiano, ex-delegado do DOPS, não se cansa de repetir.“O DOPS era um órgão de inteligência policial, fazíamos o levantamento de todo e qualquer cidadão que tivesse alguma coisa contra o governo, chegamos a ter fichas de 200 mil pessoas durante a revolução”, diz, referindo-se ao golpe militar de 1964, que deu origem aos 20 anos de ditadura no Brasil.

Confira toda a entrevista no sítio - Agência de Reportagem e Jornalismo Investigativo

Um comentário:

  1. Meus amigos, não mudem seus sentimentos por causa desse ser infeliz. Não vale a pena. Pensar com ódio, é pensar igual a ele. É se ombrear com o MAL. Senão, qual será a diferença entre um ser civilizado e um troglodita assassino?? Ele já começou a colher o resultado de suas "obras": o distanciamento da família. Nunca será amado realmente, apenas temido, como todo ser da treva. O seu reencontro com a JUSTIÇA INFALÍVEL, é inevitável. Sei que muitos aqui dirão "que bobagem que esse cara tá escrevendo, isso não existe". Lembro então, que é por pensar justamente assim, que ele fez o que fez. No fundo nunca foi cristão. Apenas participava da ritualística católica, encomendando missas (pagas), achando que com isso estaria comprando o que ele pensa ser o "céu". E ainda hoje tenta se auto-iludir com a desculpa de que "cumpria uma missão para o País", quando na verdade apenas extravasava sua crueldade, sua verdadeira essência, sua total falta de empatia pela vida alheia. Pobre criatura! Digna de pena. Levará séculos para reparar o que fez.
    Sr. José Paulo Bonchristiano, pare de se iludir. Comece hoje mesmo a tentar a reconstruir sua existência de crimes, deixando para as suas netas, pelo menos, um legado de arrependimento. Vá a Comissão da Verdade e conte o que sabe. Revele onde estão os corpos de suas vítimas. Peça perdão para suas vítimas e as famílias, inclusive a sua!. Tenha pelo menos um único ato de dignidade nessa sua existência de erros, que já está chegando ao fim, a inevitabilidade do mundo material: a morte do seu corpo físico.

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